Parece meio óbvio esse primeiro passo. Mas aqui está o
primeiro grande tropeço na vida de muito concurseiro de plantão, e o motivo de
muitas pessoas jogarem tudo pra cima depois de algumas tentativas.
E por que esse primeiro passo pode ser tão complicado?
Simplesmente, muitas pessoas não fazem a menor ideia do que vão encarar ao
escolher um concurso para estudar. Na hora de escolher, o que a grande maioria
das pessoas que estão no início da jornada – incluindo moi – leva em conta é um único fator: a remuneração.
Ok, eu não culpo ninguém por ler o edital do Senado, bater o
olho nos R$ 18mil para o cargo de Analista e dizer “escolhi!”. Diga-se de
passagem, foi exatamente o que eu fiz no meu primeiro dia de concurseira.
Mas a realidade é bem diferente. Não basta escolher de
acordo com a remuneração – afinal, se fosse assim, as pessoas só fariam
concurso pro Senado e afins. Você deve levar em conta o seu atual potencial
para passar num concurso desse porte, além da sua disponibilidade para estudar,
o tempo de que você dispõe até a prova, entre vários outros fatores.
Potencial: se
você é formado em direito, por exemplo, já tem meio caminho andado para
diversos concursos. Provavelmente terá mais facilidade com Direito
Constitucional, regimentos, leis administrativas, entre outras matérias que
causam dor de cabeça para os que não têm formação nessa área. Se você tem
facilidade em português, vai ganhar muitos pontos nas questões discursivas,
além de passar na frente de muitas pessoas – já que muitas bancas costumam
atribuir peso dois às questões de português. Analisar suas facilidades e
dificuldades é fundamental pra ter ideia de por onde começar.
Disponibilidade:
você trabalha? Faz faculdade? Tem filhos, marido/esposa? Quantas horas você tem
por semana pra se dedicar a concurso? Dependendo do seu tempo disponível, o seu
período total de preparação vai variar também. Se você tem só uma hora por dia,
vai ter que ter mais paciência; se tiver dez horas por dia, sua semana vai
render bem mais, então terá mais tempo pra fazer cursos, estudar em casa,
revisar.
Tempo: tem a ver
com a disponibilidade. Se faltam dois meses até a prova e você nunca pegou num
livro, pode tentar a sorte, mas não vá ficar chocado e frustrado se não
conseguir. Se faltam seis meses, por exemplo, já há uma margem maior para se
preparar.
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